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O candidato a presidência Eduardo Campos tinha 49 anos e era casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado Renata Campos, com quem tem cinco filhos: Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique, José Henrique e Miguel. O ex-governador de Pernambuco era candidato pelo partido PSB. 
Eduardo iniciou sua participação na política ainda na faculdade de economia, em 1986, quando participou da campanha que elegeu seu avô, Miguel Arraes, como governador de Pernambuco. Em 1990, se filiou ao Partido Socialista Brasileiro e foi eleito deputado estadual.
Em 1992 foi candidato a prefeitura de Recife, mas perdeu, ficando na quinta colocação. Dois anos depois voltou à Câmara dos Deputados e entre 1995 e 1998 atuou como secretário estadual da Fazenda. Nessa época foi acusado de emissão fraudulenta de títulos públicos do estado de Pernambuco para pagamento de precatórios pendentes. O caso ficou conhecido como Escândalo dos Precatórios. O Supremo Tribunal Federal rejeitou a denúncia em 2003 e Eduardo Campos foi inocentado da acusação de crime contra o Sistema Financeiro Nacional pela Justiça.
Campos foi deputado federal em três oportunidades, 1994, 1998 e 2002, sendo o mais votado em 98 com 173.657 votos. Durante o último mandato se destacou como um dos articuladores do governo Lula nas reformas tributária e da Previdência. Em 2003, Eduardo tomou posse como ministro de Ciência e Tecnologia, no primeiro mandato do presidente Lula. Dois anos depois assumiu a presidência do PSB e no ano seguinte lançou candidatura ao governo de Pernambuco, sendo eleito com 65% dos votos. Em 2010 disputou a reeleição, vencendo novamente no primeiro turno, desta vez com 82% dos votos, a maior votação estadual do ano.
Eduardo Campos foi aliado do governo Lula, do PT, e surpreendeu ao lançar sua candidatura à presidência em 2013 e ao se aliar a ex-senadora Marina Silva, que concorria como sua vice.

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